Cláudio Souza
Secretaria de Apoio Social ao Cidadão
A Prefeitura de São José dos Campos encerrou, nesta terça-feira (30), as atividades especiais de abril sobre a importância da inclusão e do respeito à pessoa com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Durante a manhã, teve roda de conversa na Casa de Cultura Júlio Neme, no distrito de São Francisco Xavier, na região norte da cidade.
Foi mais uma iniciativa da campanha “Lugar do autista é em todo lugar” e integra a série de atividades de conscientização e sensibilização sobre o tema desenvolvidas em abril, mês de conscientização do autismo.
As ações são constantes, sendo realizadas pela Prefeitura o ano todo.
Domingo no parque
No último domingo (28), a ação especial foi realizada no Parque Vicentina Aranha, durante as comemorações pelo centenário do espaço público que é um dos principais centros de lazer do município.
Munícipes que estiveram no local elogiaram a iniciativa da Prefeitura.
“Ter eventos inclusivos para os autistas é muito importante para o desenvolvimento e a convivência com outras crianças. Meu filho, que quase não conseguia ficar em lugares cheios, hoje convive muito bem e se relaciona com todos”, disse a assistente de Recursos Humanos Michelle Magalhães, que tem 37 anos e é mão de Joaquim Lucca, criança de 4 anos que tem TEA.
“Estes eventos e ações são de extrema importância, pois ainda há muitas pessoas que não sabem e não entendem o que é o autismo. Esses eventos promovem inclusão e garantia dos direitos”, afirmou Kailane Sousa, que tem 19 anos e é profissional da área de apoio.
Parceria
Durante todo o mês de abril, foram realizadas capacitações de servidores de diversas secretarias municipais e de conselheiros tutelares.
Ações de conscientização e sensibilização também foram promovidas no Parque Santos Dumont, no Terminal Rodoviário Central, na ECO (Estação Conexão de Ônibus) do Campos de São José, nos Cras Eugênio de Melo e Jardim Mariana 2, na região leste, Dom Pedro 1º e Anhembi, na região sul, e Jardim Pernambucano, na região sudeste,
Também foram desenvolvidas atividades especiais no Gaia (Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo), entidade parceira da Prefeitura e que atende 222 famílias de pessoas com TEA com ações nas áreas de saúde e social.
“As ações de conscientização desempenharam um papel fundamental e são de vital importância, pois ajudam a aumentar a conscientização sobre o transtorno, promovem a inclusão social e proporcionam suporte necessário para as pessoas com autismo, bem como para seus familiares”, disse o gerente técnico do Gaia, Carlos Eduardo Teodoro Vieira.
Assistência
São José possui uma ampla e estruturada rede de proteção e serviços para as pessoas com deficiência, desenvolvida e realizada pela Prefeitura. O planejamento e a execução dessas políticas públicas visam garantir autonomia, sociabilidade, proteção e respeito para essa população.
A RIA (Rede de Inclusão ao Autista) oferece assistência mais ampla às pessoas com diagnóstico de TEA, por meio de um sistema de informação unificado que possibilita acompanhar o histórico de atividades e a inclusão desses cidadãos em diversos serviços municipais.
O serviço integrado permite o acompanhamento e monitoramento para inclusão social e no mercado de trabalho, ressocialização, promoção de saúde, apoio psicossocial e reabilitação. O objetivo é também proporcionar apoio integral às famílias, por meio de palestras e seminários.
Carteira de Identificação
Já a Ciptea (Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista) tem sido mais uma ferramenta de inclusão social. O documento facilita a identificação desse público, garantindo os direitos e o atendimento prioritário.
Desde o início da ação, em 2021, foram fornecidas 1.800 carteirinhas. iniciativa foi lançada com base na Lei Federal 13.977/2020, que estabelece a emissão do documento.
A carteira pode ser solicitada por meio de um cadastro digital, disponível no site da Prefeitura (www.sjc.sp.gov.br) no ícone Prefbook.
O interessado deve preencher os dados e anexar os documentos necessários para validação.
Todas as ações da Prefeitura são fundamentais. Afinal, autismo não se cura. Autismo se comprende para fazer um mundo melhor com os autistas e para eles.
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